Presente nas mesas durante a celebração do Natal, o peru assado tem o simbolismo da fartura e da abundância o que transformou o jantar da noite de natal em ceia, caracterizando o ritual como expressão simbólica do sucesso frente aos ditames da vida cotidiana ao longo do ano.
Como prato principal, de acordo com as convenções, o peru deve ser assado inteiro e servido em um lugar de honra, ou seja, no centro da mesa de refeição. O assado tem status superior ao peru cozido, isto porque no cozimento a carne conserva seu suco; a carne assada passa por um processo de perda do suco sendo traduzido em abundância. Um processo denota economia, o outro prodigalidade. O assado é aristocrático, o cozido é plebeu.
Aristocrático também era o ritual de trinchar o peru assado e dividi-lo entre os presentes, privilégio apenas do chefe da família. Na distribuição das partes do assado prevalecia uma hierarquia; as melhores partes eram oferecidas aos convidados segundo sua posição social. Ainda no final do século 19 este ritual incluía a arte de amolar a faca. Esta cerimônia de trinchar a carne do peru é cada vez menos usual, mas ainda se mantém na Inglaterra onde o peru chegou vindo das Américas. O peru foi um dos mais belos presentes que o Novo Mundo ofereceu ao velho Continente.
Criados pelos índios, geralmente os astecas cozinhavam o peru acompanhado de cebola, alho-poró e molho à base de pimenta vermelha. Quando se deu o início de contato entre os índios e os espanhóis colonizadores do México em 1518, F. Cortez levou alguns exemplares para a Europa. Ao longo do século 16 a Europa descobriu essa ave um pouco estranha, que foi chamada de Galinha da Índia, já que os espanhóis achavam que tinham chegado às Índias Ocidentais. Logo se constituiu em um prato principal na Inglaterra, onde antes se servia apenas faisões e cisnes na mesa de natal.
No meio rural o peru é considerado o rei da festa recebendo antes do abate um tratamento previamente estabelecido: uma ave nova, no seu tamanho máximo de crescimento, papo amplo, coxa grossa, muita carne de peito e em quantidade suficiente para o número de convidados. Na véspera da ceia de natal o peru passa pelo porre. Despejado em seu bico tragos de cachaça pela goela abaixo, as medidas tem a função de amolecer a carne, afrouxar os músculos e deixá-lo desabar no chão. Daí diretamente para o forno, o assado torna-se o prato principal da ceia de Natal bem brasileira.
Como prato principal, de acordo com as convenções, o peru deve ser assado inteiro e servido em um lugar de honra, ou seja, no centro da mesa de refeição. O assado tem status superior ao peru cozido, isto porque no cozimento a carne conserva seu suco; a carne assada passa por um processo de perda do suco sendo traduzido em abundância. Um processo denota economia, o outro prodigalidade. O assado é aristocrático, o cozido é plebeu.
Aristocrático também era o ritual de trinchar o peru assado e dividi-lo entre os presentes, privilégio apenas do chefe da família. Na distribuição das partes do assado prevalecia uma hierarquia; as melhores partes eram oferecidas aos convidados segundo sua posição social. Ainda no final do século 19 este ritual incluía a arte de amolar a faca. Esta cerimônia de trinchar a carne do peru é cada vez menos usual, mas ainda se mantém na Inglaterra onde o peru chegou vindo das Américas. O peru foi um dos mais belos presentes que o Novo Mundo ofereceu ao velho Continente.
Criados pelos índios, geralmente os astecas cozinhavam o peru acompanhado de cebola, alho-poró e molho à base de pimenta vermelha. Quando se deu o início de contato entre os índios e os espanhóis colonizadores do México em 1518, F. Cortez levou alguns exemplares para a Europa. Ao longo do século 16 a Europa descobriu essa ave um pouco estranha, que foi chamada de Galinha da Índia, já que os espanhóis achavam que tinham chegado às Índias Ocidentais. Logo se constituiu em um prato principal na Inglaterra, onde antes se servia apenas faisões e cisnes na mesa de natal.
No meio rural o peru é considerado o rei da festa recebendo antes do abate um tratamento previamente estabelecido: uma ave nova, no seu tamanho máximo de crescimento, papo amplo, coxa grossa, muita carne de peito e em quantidade suficiente para o número de convidados. Na véspera da ceia de natal o peru passa pelo porre. Despejado em seu bico tragos de cachaça pela goela abaixo, as medidas tem a função de amolecer a carne, afrouxar os músculos e deixá-lo desabar no chão. Daí diretamente para o forno, o assado torna-se o prato principal da ceia de Natal bem brasileira.