Em várias partes do mundo, quando chega o mês de junho é a época das Festas Juninas. Historicamente estão relacionadas com a festa pagã do solstício de verão na Europa em 24 de junho, segundo o calendário juliano. Depois de cristianizada durante a Idade Média, deu origem às celebrações de Santo Antonio dia 13, São João dia 25 e São Pedro dia 29.
O mastro de São João, também conhecido como o mastro dos santos populares, é erguido durante a festa junina para celebrar os três santos ligados à festa. Tendo hoje uma significação cristã bastante enraizada, o levantamento do mastro tem sua origem no antigo costume pagão de levantar o Mastro de Maio ou Árvore de Maio dos povos germânicos, que celebravam a árvore sempre verde.
A celebração em homenagem a São João era chamada Festa Joanina que depois passou para Festa Junina. Típica do nordeste, é a época em que se faz agradecimentos ao santo pelas chuvas que alimentam a plantação durante o ano na terra árida do sertão. Por ser uma época propícia à colheita do milho, as comidas são feitas à base de milho como a canjica ou munguzá e a pamonha.
Pela tradição, Festa Junina deve ter gosto de comida caseira, simples e sem sofisticação. Bolos de vários sabores, doces como pé-de-moleque, cocada, arroz doce, batata doce e milho assados ou cozidos, cachorro quente, pipoca etc. Por ser uma época de inverno, surgem as opções dos caldos de mandioca, de feijão, canjiquinha com costelinha além do vinho quente, quentão e caipirinha.
Em várias regiões do Brasil são realizadas grandiosas festas, cada uma com seu estilo próprio, costumes e tradições, mas é no Nordeste que as festas ganham grande expressão. Com decoração bem colorida, roupas e comidas típicas, fogos de artifício, fogueira, música e danças, o que importa é criar uma festa com muita animação.
Para fazer uma decoração não precisa gastar muito e nem ter muitas habilidades manuais, ao contrário, a decoração pode ser bem barata e simples. Faz parte da tradição popular a montagem do arraial com cenário country, barraquinhas em um espaço livre onde são realizados os leilões, bingos e quermeses.
Com bandeirolas de papel colorido, balões, barraquinhas cobertas de palha e cestos de vime, a decoração inclui tudo que esteja relacionado ao campo como rodas de carros de boi, selas de animais, ferramentas de horta, bambus, abóboras etc. As mesas com toalhas xadrez ou estampadas contribuem para a decoração e os mesmos tecidos podem decorar também as barraquinhas. As roupas caipiras de Chita são uma clara referência ao povo campestre e dão colorido a festa, além dos convencionais chapéus de palha.
As fogueiras fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Uma lenda católica afirma que esse antigo costume de acender fogueiras tem suas raízes em um acordo feito entre Maria Mãe de Jesus e sua prima Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.
Lidar com fogo exige cautela, por isso o local da fogueira deve estar distante das pessoas, barracas, construções e instalações elétricas. Nunca se deve acender uma fogueira em locais fechados já que a fumaça causa intoxicação e aumenta o risco de incêndio. Mas pode-se criar uma fogueira artificial com toras de madeira empilhadas e decoradas com tiras de papel salofane nas cores amarela e vermelha iluminadas com lâmpadas coloridas. Da mesma forma, os balões são proibidos devido ao risco de incêndios, mas podem ser usados como enfeites de decoração.
Lidar com fogo exige cautela, por isso o local da fogueira deve estar distante das pessoas, barracas, construções e instalações elétricas. Nunca se deve acender uma fogueira em locais fechados já que a fumaça causa intoxicação e aumenta o risco de incêndio. Mas pode-se criar uma fogueira artificial com toras de madeira empilhadas e decoradas com tiras de papel salofane nas cores amarela e vermelha iluminadas com lâmpadas coloridas. Da mesma forma, os balões são proibidos devido ao risco de incêndios, mas podem ser usados como enfeites de decoração.
Os Fogos de artifício durante as festas juninas estão relacionados ao antigo costume do povo português que trazia a pólvora da China. Segundo a tradição popular, os fogos de artifício servem para criar barulho e despertar São João Batista, porém seu manuseio exige muita cautela devido ao risco de explosões. Conta a lenda que São João queria saber quando era seu dia. Sua mãe Santa Isabel o embalou para que ele dormisse na noite de 24 de junho, pois se estivesse acordado desceria à terra e tão alegre ficaria ,que todo o mundo seria destruído pelo fogo.
As brincadeiras, músicas e danças animam a festa. Oferecendo brindes de valor simbólico, as brincadeiras da festa junina são muito simples: pescarias com peixes de papelão em caixas de areia, bolas feitas de meias para derrubar latas empilhadas, corrida dentro de um saco, corrida numa perna só, corrida do ovo numa colher, com os olhos vendados acertar o rabo do burro ou quebrar um pote recheado de balas, o correio elegante que são os bilhetes anônimos com mensagens de amor e amizade e a subida no pau de sebo.
A música e os instrumentos: cavaquinho, sanfona, triângulo ou ferrinhos, reco-reco, zabumba, pandeiro e outros estão na base da música popular e folclórica portuguesa acrescidos de instrumentos regionalizados do Brasil. As grandes mudanças no conceito artístico contemporâneo, vem adequando e atualizando as festas com outros rítmos além dos tradicionais, incentivando o maior interesse de novos públicos. Essa tem sido a aposta de vários festejos.
A tradicional quadrilha tem uma interessante história. No século 12 camponeses ingleses dançavam uma dança campestre chamada de Country Dance, onde os descendentes celtas e saxões executavam antigos rituais pagãos. A dança se popularizou na França perdendo o formato country e tornou-se um estilo nobre na corte, uma contradança de salão francesa para quatro pares e por isso chamada Quadrille.
A dança chegou ao Brasil em 1808 através da elite portuguesa que tinha interesse por tudo da última moda em Paris. Chamada Quadrilha, causava grande frenesi entre a alta sociedade da época, devido às orquestras que chegavam de fora. Dos palácios a dança se popularizou, recebendo novas coreografias bem ao gosto brasileiro, mas não perdeu os termos afrancesados da marcação: Balancer (balancê), Em avant (anavan), Returner (returnê), Tour (tur) e An arrière (anarriê).
A música e os instrumentos: cavaquinho, sanfona, triângulo ou ferrinhos, reco-reco, zabumba, pandeiro e outros estão na base da música popular e folclórica portuguesa acrescidos de instrumentos regionalizados do Brasil. As grandes mudanças no conceito artístico contemporâneo, vem adequando e atualizando as festas com outros rítmos além dos tradicionais, incentivando o maior interesse de novos públicos. Essa tem sido a aposta de vários festejos.
A tradicional quadrilha tem uma interessante história. No século 12 camponeses ingleses dançavam uma dança campestre chamada de Country Dance, onde os descendentes celtas e saxões executavam antigos rituais pagãos. A dança se popularizou na França perdendo o formato country e tornou-se um estilo nobre na corte, uma contradança de salão francesa para quatro pares e por isso chamada Quadrille.
A dança chegou ao Brasil em 1808 através da elite portuguesa que tinha interesse por tudo da última moda em Paris. Chamada Quadrilha, causava grande frenesi entre a alta sociedade da época, devido às orquestras que chegavam de fora. Dos palácios a dança se popularizou, recebendo novas coreografias bem ao gosto brasileiro, mas não perdeu os termos afrancesados da marcação: Balancer (balancê), Em avant (anavan), Returner (returnê), Tour (tur) e An arrière (anarriê).
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