domingo, 27 de novembro de 2011

Etiqueta em velórios




A morte faz parte da vida e é inútil querermos escapar dela, mas ser convidado para cerimônias fúnebres não significa obrigatoriedade de comparecimento. Se nos sentimos muito mal em velórios ou estamos impossibilitados de comparecer, é aceitável enviar flores ao velório e um telegrama à família enlutada com suas condolências.

Quando se vai a um velório, sabe-se de antemão que se está indo prestar homenagem à uma pessoa que morreu e também em consideração aos parentes. Neste momento delicado, ninguém está preocupado em contabilizar presenças e muito menos notar se alguém está vestindo uma roupa da moda, mas é importante estar atento ao modo de vestir.


Com vestir: Deve-se evitar roupas muito esportivas tais como shorts, bermudas, camisetas, bonés, chinelos, mini-saia ou uma calça justa demais. Um vestido esfuziante, transparente ou muito decotado, uma blusinha mostrando a barriga, costas e ombros é algo, no mínimo, deselegante. Cores fortes também são inapropriadas.

Em nossa cultura o preto significa luto e geralmente é recomendável usar preto/branco ou tons pastéis que funcionam em equilíbrio. Em todos os casos é necessário a discrição. Os homens não precisam se apresentar de terno, mas é conveniente que o traje seja social. As mulheres não devem ostentar jóias ou usar roupa com brilhos: guarde-as para festas glamourosas.

Reencontros/conversas: Funerais são oportunidades de reencontros, principalmente daquelas famílias que não se veem há muito tempo, mas essa não é uma oportunidade de demonstrar alegria ao rever parentes. É possível marcar outro dia para que possam compartilhar novidades e colocar o papo em dia. Não queira ser engraçado contando piadas e anedotas, mesmo que a intenção seja descontrair o ambiente. E se ver que alguém quer comandar um programa humorístico durante um velório, afaste-se.

Geralmente as empresas funerárias se encarregam de constar nos obituários locais e cabe à família avisar aos parentes mais próximos. Com tantas providências, é natural que alguém seja esquecido. Mas os enlutados devem ter em mente que funerais são eventos públicos, salvo raríssimas exceções. Por isso, não tente excluir ex-maridos, ex-exposas, filhos de outros casamentos, parentes ou amigos que não são benvindos. Esqueça temporariamente animosidades.

Ofereça ajuda: Funerais demandam grandes despesas, por isso, coloque-se à disposição para prestar alguma ajuda financeira assim a família saberá que poderá contar com alguém nas emergências. Os presentes também devem se colocar à disposição para ajudar as pessoas descontroladas e, se necessário, encaminhá-las para atendimento médico. Saudade dói, consome, incomoda e chorar é natural, mas é necessário abrandar os escândalos e descontroles. 

Cumprimentos: Os cumprimentos às pessoas enlutadas devem ser feitos durante e após o funeral, mas esqueça efusivos abraços e beijos, a não ser para os íntimos. Evite engatar conversas longas com os parentes enlutados perguntando sobre outros parentes vivos; naquele momento só resta à família do falecido prestar-lhe homenagens. Não queira saber porque outros parentes estão ausentes, não faça comentários sobre outras pessoas, não fale de seu problemas. Seja discreto.

Nos cumprimentos diga apenas: Minhas condolências ou Meus sentimentos. Evite querer consolar os enlutados ou fazer comentários: - Isso logo passa!... - Não chore, logo você esquecerá!.. - Tão novo coitado! - Você viu a magnífica coroa de flores que enviei?  E não chore mais do que os parentes para se mostrar solidário; não faça da ocasião um momento para se destacar diante de um público.

Saiba confortar os enlutados para que não entrem em desespero. Se estiver com disposição para ouvir e a pessoa estiver disposta a conversar, pergunte apenas: - Como você está? Você precisa de alguma coisa? Muitas vezes um olhar amigo, uma presença silenciosa ou um abraço sincero dizem muito mais...


 

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Significado de aniversário



Aniversário significa a repetição de um determinado dia e mês no qual ocorreu um evento, algo que se repete todos os anos. Anniversarius vem de annus (ano) e vertere (voltar). É a periocidade de uma celebração importante, por isso o aniversário que celebra mais um ano de vida é comemorado em muitas culturas. Os vários costumes de celebração de aniversários de nascimento têm uma longa história. Suas origens remontam ao domínio da magia e da religião.

Os costumes de dar parabéns, presentear, celebrar com o requinte de velas acesas, nos tempos antigos eram para proteger o aniversariante de demônios e garantir segurança no ano vindouro. Os gregos diziam que cada um tinha um espírito protetor ou gênio inspirador que assistia seu nascimento e vigiava sobre sua vida. Este espírito tinha uma relação mística com o Deus em cujo aniversário o indivíduo nascia. Os romanos também endossavam essa ideia.

O costume de acender velas nos bolos começou com os gregos. Bolos de mel redondos como a lua e iluminados com velas eram colocados nos altares do templo de Ártemis. As velas de aniversário, na crença popular, são dotadas de magia especial para se cumprir desejos. Também na antiguidade, dizia-se que a fumaça das velas levava os desejos e preces dos fiéis até o céu para que fossem atendidas, além de proteger o aniversariante de espíritos ruins e garantir a proteção para o ano vindouro.

Acreditava-se também que as saudações no aniversário tinham poder para o bem ou para o mal, porque a pessoa neste dia, supostamente, estava perto do mundo espiritual. Assim surgiu o costume reunir amigos e parentes para cantar "Parabéns a você".

Soprar as velinhas do bolo tem origem nos rituais cristãos da páscoa quando uma grande vela era acesa representando a ressureição de Cristo ou o renascimento da Luz. E ainda nos rituais pagãos do ciclo anual, quando se inicia na Primavera. Por isso, é costume dizer que o aniversariante está colhendo mais uma primavera. Assim como a natureza, renascemos a cada a ano.


Repartir o bolo de aniversário significa partilhar com os amigos e familiares tudo o que foi construído, indicando um agradecimento por todos aqueles que nos ajudam na construção de nossas vidas. Daí vem o costume de oferecer a primeira fatia do bolo a uma pessoa especial, ou seja, aquela que entre tantas pessoas, é a mais companheira.
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